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Moradia popular é meio de revolução na construção civil

Um grande problema enfrentado pelos brasileiros é o déficit habitacional. São milhões de pessoas que não têm um local adequado para viver e chamar de lar. De acordo com o Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA), em 2019 o Brasil tinha mais de oito milhões de famílias sem casa. Já o Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) aponta que existem mais de cinco milhões de moradias consideradas irregulares no país.

Ou seja, são pessoas que dependem de políticas públicas para facilitar o acesso a moradias construídas de forma segura, em locais apropriados e com boa infraestrutura.

 

O Minha Casa, Minha Vida

A situação de déficit habitacional, porém, é antiga, e para tentar amenizar a situação, há cerca de 14 anos surgia o programa Minha Casa, Minha Vida, voltado justamente para proporcionar moradia de qualidade para famílias de baixa renda. Em 2023, o programa está sendo reestruturado e deve ser retomado.

A notícia agrada não só as famílias necessitadas, mas também o mercado da construção civil. De acordo com o Ministério das Cidades, há pelo menos R$ 10 bilhões assegurados para o programa em 2023.

A volta dos investimentos destinados ao MCMV promete elevar a confiança e a produtividade das empresas ligadas à construção civil, que acabaram ficando sem perspectiva nos últimos anos. Além disso, as mudanças anunciadas mostram o foco em reforma de residências, financiamento facilitado para trabalhadores informais, urbanização de favelas e construções mais próximas a regiões centrais, além de dar seguimento a obras atrasadas ou paralisadas.

 

Mercado otimista

Uma pesquisa da Brain Estratégica em parceria com a Abrainc revelou que 62% dos empresários do setor da construção civil e imobiliários confiam que o segmento estará aquecido ao longo de 2023.

É sabido que esses setores são fortes indutores da roda econômica do país. Sendo assim, uma outra oportunidade que se desenha agora, com a retomada do programa Minha Casa, Minha Vida é o uso da tecnologia para apoiar na gestão das obras. Desta forma, a automatização de processos garante, além de celeridade na construção, a melhor gestão de recursos financeiros e produtividade nos canteiros de obras. 

Aplicativos e plataformas oferecem inovações capazes também de registrar dados, gerar informações e abastecer engenheiros e gestores em momentos de tomada de decisão. É desta forma que as tecnologias entram como parte estratégica para quem deseja somar qualidade e economia em projetos do ramo da construção.

O programa Minha Casa, Minha Vida  já representou cerca de 75% do mercado imobiliário residencial brasileiro, de acordo com a Câmara Brasileira da Indústria da Construção (CBIC). Atualmente, o programa tem uma fatia em torno de 50%.

Independentemente do cenário político, o desenvolvimento imobiliário é fundamental para o Brasil e deve seguir com investimentos.

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