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Comportamento do consumidor de imóveis em 2040

Novo Consumidor 204 FastBuilt

Durante o FastBuilt Experience 2022, muitos insights foram apresentados sobre o mercado da construção civil e setor imobiliário. Dados sobre o futuro dos maiores segmentos da economia brasileira, que servirão para ditar tendências e moldar a construção de novos empreendimentos. O comportamento do consumidor de imóveis também foi destacado.

Um estudo feito pela Deloitte, empresa líder em serviços de auditoria e consultoria, e apresentado durante o evento, tem como objetivo responder: como e onde habitaremos em 2040? O documento busca apresentar um retrato da habitação no futuro. No artigo abaixo, apresentamos os principais pontos destacados durante a palestra de Rafael Camargo, diretor de soluções do mercado imobiliário da Deloitte.

 

Retrato da sociedade e da moradia

Até 2040, deve crescer a influência da geração Z na tomada de decisão e na compra de imóveis. É por isso que a pesquisa levou em consideração as preferências do grupo dos nascidos entre 1995 e 2010. Os atuais jovens devem se desenvolver profissionalmente nas próximas décadas e vão buscar sua própria forma de habitar, que não deve ser nada óbvia.

Outras características que devem mudar a forma de habitar são mudanças na taxa de fecundidade, índice de envelhecimento, média de moradores por domicílio, estado civil, urbanização e variação do PIB do Brasil.

Para os integrantes do grupo da geração Z, ser bem sucedido engloba alguns fatores que influem o fato de ter casa própria, porém esta não é a principal prioridade. Para estes jovens, casar, ter um negócio próprio e viajar pelo mundo são mais importantes do que fixar residência.

Em contrapartida, possuir um imóvell próprio consta na lista de maiores sonhos de consumo de 40% dos participantes do estudo. Eles estão dispostos a compartilhar ambientes da casa como lavanderia, escritório, vagas de garagem, sala de TV, cozinha e até quarto.

 

A importância das informações coletadas

Empresas do segmento de construção civil e do mercado imobiliário devem estar atentas às movimentações dos consumidores do futuro. Construtoras, incorporadoras, urbanizadoras, arquitetos e até mesmo empresas que fornecem crédito imobiliário podem se adaptar às tendências e, assim, auxiliar mais assertivamente o consumidor final.

O comportamento do consumidor de imóveis do futuro revelam demandas como escolher imóveis em região com segurança, proximidade do trabalho, boas opções de comércio no entorno e que também estejam próximos das principais vias da cidade.

Suas escolhas de vida também impactam na construção de novos empreendimentos. Como o fato de os jovens optarem cada vez menos por ter filhos ou tê-los em número menor em comparação com a geração baby boomer. A preferência por viajar constantemente também influencia nos projetos construtivos, bem como a questão de compartilhamento de ambientes.

O objetivo, com a divulgação da pesquisa, é que as construtoras planejem e construam os imóveis ideais para encontrar os desejos dos clientes, juntamente com suas condições financeiras. Não basta revolucionar o mercado construtivo, é preciso democratizar e conectar o ecossistema.

 

Tendências para o imóvel do futuro

Levando em consideração o comportamento do consumidor de imóveis no futuro, algumas tendências devem ser criadas e outras, consolidadas até 2040.

Uma delas é o compartilhamento de ambientes, que deve se tornar uma forma de conciliar um estilo de vida dinâmico e mais imprevisível. A modalidade tem como base soluções apoiadas pela tecnologia e não dispensa características como segurança e privacidade.

Outra tendência é uma maior atenção ao formato do imóvel. As empresas devem estar atentas a diferentes perfis de moradores que demandam diferentes formatos de imóveis. Em meio à pluralidade, as pessoas devem começar a viver em espaços comuns – seja por meio de compartilhamento ou mesmo coabitando com a família. Espaços integrados que privilegiem a convivência e a personalização e técnicas construtivas que permitam a modularidade poderão otimizar custos tanto para os construtores quanto para os moradores.

 

Tecnologia aliada à construção e à moradia

As residências devem ganhar cada vez mais aparelhos conectados e assistentes de voz. A construtora deve garantir espaço para que a tecnologia opere de forma personalizada para cada morador, garantindo a integração entre dispositivos móveis, aplicativos e eletrodomésticos com tecnologia e conectividade. Da mesma forma, documentos disponibilizados de forma digital, que podem ser acessados por smartphones, geram maior satisfação aos consumidores. Esta é uma das vantagens da plataforma e aplicativo da FastBuilt, que fornece o manual do proprietário de forma digitalizada, que o morador pode acessar na palma de sua mão.

Além disso, segurança e comodidade devem ser priorizados. Estas características prometem ser mais eficientes se forem flexibilizadas para se adequar às demandas dos moradores. O uso de inteligência de dados torna os investimentos na construção desses espaços mais assertivos, além de diminuir custos para o morador.

Para finalizar, o processo de compras deverá ter como grande aliado a inteligência de dados. Ela está na base de toda economia digital e se torna uma grande ajuda para o consumidor e outros agentes do setor imobiliário. Inteligência artificial, realidade aumentada e automação robótica de processos podem fazer parte de um modelo de compra menos custoso, mais ágil e seguro.

O estudo pode ser baixado na íntegra e gratuitamente no site da Deloitte

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