top of page

Construtoras perdem margem (e reputação) com falhas no pós-obra

  • Foto do escritor: Thiago Schwaemmle
    Thiago Schwaemmle
  • 3 de set.
  • 2 min de leitura
Gestor analisando a pesquisa de satisfação

O que parece um detalhe no atendimento pós-obra pode custar caro para construtoras e incorporadoras. Imagine um cenário comum: o cliente afirma que ninguém apareceu para resolver um problema no imóvel recém-entregue, enquanto o prestador garante que esteve no local, mas não encontrou ninguém. Sem comprovação objetiva, o atrito é inevitável. Agora, multiplique essa situação por dezenas de unidades. Esses episódios, silenciosos e recorrentes nos bastidores do pós-obra, representam uma das principais fontes de perda de margem e desgaste de reputação no setor da construção civil. E o mais preocupante: ainda são tratados por muitos gestores como algo “inevitável”. Mas não precisa ser assim.

Quando falta controle, sobra prejuízo

Dados do setor indicam que entre 2% e 5% do valor total de um empreendimento é consumido com o pós-obra, o que, em projetos de médio e grande porte, pode representar centenas de milhares de reais. Parte expressiva desse valor é consequência direta da falta de processos estruturados, monitoramento em campo e informações confiáveis.


Prestadores que cobram por mais horas do que realmente trabalharam. Clientes que dizem não ter sido atendidos. Chamados duplicados por falta de histórico. A ausência de controle transforma o pós-obra em um ralo invisível de recursos, tempo e imagem.


E isso acontece, em boa parte, porque o mercado ainda trata a assistência técnica como uma etapa meramente operacional, quando, na verdade, ela é um dos pontos de contato entre a marca e o cliente no ciclo de vida do imóvel.


Tecnologia como aliada da gestão. A FastBuilt, plataforma especializada na digitalização do pós-obra, acaba de lançar uma funcionalidade que promete transformar a forma como as construtoras monitoram os atendimentos em campo: a

Cerca Virtual

Trata-se de uma tecnologia que registra, com geolocalização, o check-in e check-out dos prestadores de serviço no local do chamado técnico. Com isso, a construtora passa a ter

dados concretos sobre o tempo efetivamente dedicado a cada atendimento, tudo integrado ao histórico do cliente e à gestão de prestadores.


Na prática, isso significa:

  • Mais segurança jurídica, com comprovação de presença em caso de questionamentos.

  • Menos cobranças indevidas, com controle real do tempo de serviço.

  • Relatórios auditáveis, que apoiam a gestão de custos e produtividade.

Segundo a FastBuilt, a Cerca Virtual é mais do que uma nova funcionalidade. É uma

resposta estratégica a um gargalo histórico do setor: a informalidade e a falta de dados no atendimento pós-obra.


Pós-obra como ativo estratégico

Empresas que buscam se destacar no mercado imobiliário precisam entender que o pós-obra deixou de ser um “custo inevitável” e passou a ser uma ferramenta de fidelização, reputação e geração de valor.


É justamente nesse momento que o cliente forma sua percepção definitiva sobre a marca. Uma experiência positiva no pós-venda se converte em indicações, reputação digital forte e em vantagem competitiva no mercado.


E a pergunta que fica é:

Sua empresa está tratando o pós-obra como prioridade estratégica? Ou ainda opera no escuro, sem dados, sem controle e sem transparência? Porque, no mercado atual, mais do que construir imóveis, é preciso

construir confiança.

bottom of page