ESG na construção civil: como a tecnologia pode impulsionar práticas mais sustentáveis
- Thiago Schwaemmle
- 22 de jul.
- 3 min de leitura

Nos últimos anos, investidores, compradores e reguladores estão cada vez mais exigentes com critérios ESG. A sigla, que trata de boas práticas ambientais, sociais e de governança, tem grande impacto na construção civil. Mais do que olhar apenas para o ambiental, o setor também tem muito a ganhar em termos de governança e boas práticas de gestão. E é sobre isso que falamos neste conteúdo: como tornar os negócios da construção civil mais sustentáveis, em todas as vertentes do ESG. Confira a seguir.
Por que falar de ESG na construção civil
Fundos ESG e consumidores mais conscientes priorizam empreendimentos que comprovem eficiência ambiental, responsabilidade social e governança robusta. Mas não é apenas a questão ambiental que chama a atenção dos clientes: a forma de gestão da empresa, a apresentação de resultados e a transparência da gestão desde o lançamento de um projeto até o pós-obra, é fundamental.
Do ponto de vista da governança, as boas práticas de ESG ajudam as empresas a criar e monitorar indicadores que mostram a saúde financeira dos negócios, satisfação dos clientes, eficiência de insumos e serviços.
Já no campo social, a forma como as equipes são gerenciadas e o impacto positivo na comunidade em que está inserida fazem da construtora um negócio diferenciado. Com esse contexto, o ESG deixa de ser apenas uma narrativa corporativa e passa a exigir comprovação estruturada.
O papel da tecnologia para impulsionar o ESG
A digitalização do canteiro de obras, como a adoção do Building Information Modeling (BIM), que permite modelagens em 3D com dados precisos sobre materiais, faz a diferença na gestão do ciclo de vida dos projetos, controle de consumo energético e integridade estrutural. Ao implementar novas tecnologias como esta, as empresas conseguem planejar melhor, evitar desperdício e simular cenários de baixo impacto ambiental. Esses dados também alimentam relatórios ESG consistentes.
O controle de EPIs, acesso ao canteiro e outros fatores também contribuem para a segurança e o compliance, além da governança da companhia.
Outro fator é que plataformas que integram ERP, CRM, gestão de obras e pós-obra permitem consolidar dados financeiros, operacionais e de sustentabilidade em dashboards centralizados. Isso gera visibilidade sobre processos, padrões e indicadores em todas as frentes de atuação.
Descarbonização na construção: um tema estratégico
Reduzir emissões na construção civil é uma necessidade crescente. O setor responde por uma parcela significativa das emissões globais de carbono. Incentivos de mercado, como certificações de construções verdes e linhas de crédito com juros menores, tornam a descarbonização uma oportunidade de vantagem competitiva.
A digitalização permite rastrear o consumo de energia, desperdício de materiais, fornecimento local e pegada de transporte. Com dados consolidados, construtoras podem implementar medidas como:
Uso de materiais reciclados ou de baixo carbono.
Planejamento da logística para minimizar deslocamentos.
Simulações BIM que otimizam a eficiência energética desde o projeto.
O papel da FastBuilt para o ESG na construção civil
A FastBuilt oferece uma plataforma de gestão digital especialmente desenhada para o setor de construção, com foco no pós-obra e na experiência do cliente. Entre as funcionalidades que contribuem para a implantação e gestão de ações de ESG estão:
Manual do Proprietário Digital: substitui manuais impressos por documentação multimídia acessível via QR Code, reduzindo o desperdício de papel e fortalecendo o pilar ambiental do ESG, além de trazer transparência ao cliente, contribuindo para a governança;
Assistência Técnica Inteligente: centraliza chamados, prevendo falhas e controlando indicadores de atendimento e satisfação, apoiando os critérios sociais e de governança;
Vistoria e Entrega Automatizadas: agendadas e realizadas via app, com fotos e registros digitais. Isso cria trilhas de auditoria importantes na governança;
Manutenção Preventiva e pesquisa de satisfação: permitem medir proativamente prazos, custos, retrabalhos e satisfação — indicadores centrais em uma política ESG eficiente.
Ao agrupar esses recursos, a plataforma da FastBuilt organiza dados operacionais, ambientais e sociais em relatórios consolidados, facilmente auditáveis. Isso facilita a certificação ESG e a atração de investidores conscientes.
A tecnologia, especialmente a gestão digital de obras e pós-obra, é a ferramenta ideal para transformar boas intenções em resultados comprováveis. Ao adotar essas soluções, o setor da construção civil brasileiro dá um passo decisivo rumo à sustentabilidade e governança.
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