Tema em alta nas rodas de conversas de empreendedores de todos os segmentos, o ESG na construção também tem se tornado pauta frequente no setor. Isso porque a sustentabilidade, além de ser um fator cada vez mais importante para o consumidor, também está diretamente ligada à redução de custos e uma boa gestão de recursos das construtoras.
Mais do que isso, o ESG na construção precisa estar ligado à inovação, para garantir eficiência e crescimento sustentável.
Neste post te contamos como os dois conceitos estão ligados e o que a sua empresa precisa saber a respeito. Confira!
Afinal, como o ESG pode ser visto na construção civil?
Não é de hoje que as construtoras buscam reduzir desperdícios e otimizar o seu custo durante o processo construtivo. Reduzir desperdícios através do controle de cada etapa da obra já está diretamente ligado com o E do ESG. Afinal, não é apenas com a função de contribuir com o meio-ambiente que a otimização de recursos é vista como importante.
Manter equipamentos com a manutenção em dia, reduzir desperdício através de boas técnicas de trabalho e de um controle para evitar erros nos processos são fatores que podem ser vistos como sustentáveis.
Afinal, o desperdício de insumos – que, segundo a Universidade de São Paulo, pode chegar a 8% do volume total de materiais usados em uma obra – precisa ser controlado.
Outro fator de ESG está diretamente ligado às pessoas. Mantê-las em segurança através do monitoramento de uso de EPIs também é, mesmo que indiretamente, uma ação de ESG.
A governança se aplica, por exemplo, no uso de soluções para gestão de todo o processo construtivo, antes e depois da entrega da obra.
Ou seja: a sustentabilidade no canteiro de obras pode acontecer de forma muito mais controlada e eficiente quando há um mapeamento da rotina de trabalho. Com dados em mãos para análise dos processos, sua construtora pode, por exemplo, otimizar o direcionamento de profissionais e optar por insumos mais eficientes – e menos poluentes.
Inovar para ser sustentável – o caminho para melhor relacionamento com o cliente
Não é de hoje que o ESG atrai negócios. Quando falamos em Bolsa de Valores, os ativos alocados em fundos ESG passaram de menos de US$ 700 bilhões em 2018 para US$ 900 bilhões em 2019, o maior volume registrado. Esse é apenas um dado que revela a importância da sustentabilidade – em todos os sentidos – para os negócios.
Outro fator para além da redução de custos e da boa gestão das construtoras está atrelado ao relacionamento com o cliente. Especialmente no pós-obra, é essencial criar vínculos para otimizar seus custos e garantir serviços de qualidade para sua empresa seguir sendo bem avaliada.
É aí que o fator inovação ganha ainda mais força. Quando falamos em sustentabilidade precisamos ir além do cumprimento de regras ambientais pré-estabelecidas. Para isso, criar uma rotina de trabalho baseada no melhor aproveitamento de recursos é o primeiro passo.
A inovação no pós-obra, com o controle de manutenções para redução de desperdícios, otimização de tempo e melhor comunicação entre colaboradores e clientes, vem se destacando. Ser sustentável, neste aspecto, significa reduzir consideravelmente recursos através da tecnologia correta: menos telefone e menos papel através da concentração de chamados, assinaturas e histórico de atendimentos em uma plataforma de gestão, por exemplo.
Ainda em relação a este item, o manual do proprietário tradicional é um vilão da sustentabilidade. Milhares de folhas de papel nunca usadas pelo cliente são desperdiçadas, enquanto o mercado já oferece soluções multimídia para registro e construção de manuais 100% digitais e interativos. Não é apenas redução de custos, é entrega de valor, atrelado a todos os três pilares do ESG.
Na sua construtora, quais boas práticas e inovações já contribuem para uma política sustentável eficiente?