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BIM 7D: O Gigante Adormecido dos Custos Operacionais

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A indústria da construção civil está em constante evolução, mas será que estamos realmente acompanhando o ritmo? Ou estamos presos a paradigmas que, embora familiares, nos custam fortunas em silêncio? Prepare-se para uma reflexão profunda sobre o futuro que já bate à nossa porta: o BIM 7D.

O monstro escondido: seus custos operacionais

Construtoras, vocês investem milhões em design e construção, certo? Mas e depois? Vocês já pararam para calcular o verdadeiro custo de um edifício ao longo de sua vida útil? A verdade é chocante: operar um edifício por 30 anos pode custar até quatro vezes mais do que projetá-lo e construí-lo. E o mais alarmante? Cerca de 80% desses custos de operação, manutenção e substituição podem ser influenciados e otimizados nos primeiros 20% do processo de design.  

Pensem nisso. Estamos focando a maior parte da nossa energia e inovação na ponta do iceberg, enquanto o verdadeiro gigante financeiro se esconde submerso. É hora de mudar essa perspectiva. É hora de conhecer o BIM 7D.

BIM 7D não é apenas um modelo, é um organismo vivo

Você já conhece o BIM 3D, 4D e 5D – geometria, tempo e custo. Mas o que vem depois? O BIM 7D não é apenas uma “dimensão” a mais; é uma revolução na gestão do ciclo de vida dos ativos. Ele transforma seu modelo de construção em um “gêmeo digital” dinâmico, uma réplica virtual que respira e evolui com o seu edifício.  

Imagine ter acesso em tempo real a:

  • Manuais de manutenção e operação.
  • Informações detalhadas de garantia.
  • Histórico de desempenho de cada equipamento.
  • Padrões de consumo de energia.

Tudo isso, centralizado e acessível, permitindo uma manutenção preditiva que antecipa falhas antes que elas aconteçam, em vez de reagir a desastres. Isso não é apenas eficiência; é uma estratégia de mitigação de riscos que protege seus investimentos e garante a segurança dos usuários.

A verdade inconveniente. Você está ficando para trás?

Sabemos o que você está pensando: “Alto investimento inicial. Falta de mão de obra qualificada. Resistência à mudança.”. Sim, esses são desafios reais. Mas são desculpas ou barreiras que podemos superar?

Enquanto alguns hesitam, outros avançam. O Reino Unido, por exemplo, tornou o BIM obrigatório para todos os seus projetos públicos desde 2016. O Kuwait, com sua Visão 2035, está impulsionando a adoção do BIM 6D e 7D para infraestruturas inovadoras e sustentáveis. Eles entenderam que a inação tem um custo muito maior.   

A falta de estudos de caso quantificáveis que demonstrem o ROI do BIM 7D em projetos reais é uma barreira citada. Mas será que vamos esperar que outros provem o óbvio enquanto nossos custos operacionais continuam a corroer a lucratividade? A experiência de quem já adotou o BIM mostra que, embora o processo não seja fácil, é recompensador.

O futuro não espera. E você?

O BIM 7D não é uma moda passageira; é a próxima fronteira da construção civil. É a ponte entre a construção e a gestão inteligente de ativos, garantindo que cada projeto não seja apenas entregue, mas que prospere e gere valor por décadas.

A pergunta não é mais “se” vamos adotar o BIM 7D, mas “quando”. E, mais importante, “quem” estará na vanguarda dessa transformação. Aqueles que abraçarem essa novidade com coragem e visão estratégica serão os líderes de um futuro onde a eficiência, a sustentabilidade e a lucratividade se estendem muito além da fita de inauguração.

Está pronto para repensar a forma como você constrói e gerencia seus ativos? O BIM 7D está aqui para provocar essa mudança.

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