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Como saí do mercado tradicional para me tornar empreendedor em inovação

Escrevi este artigo para você, que ainda não conhece muito da minha trajetória profissional. Muitas vezes é difícil imaginarmos como colocar em prática um termo tão reconhecido dentro do universo das startups: pivotar. Afinal, como pivotar minha carreira, mudar o cenário em que atuo, contribuir para o segmento que escolhi para desenvolver minha carreira? Ainda mais em tempos de pandemia, transformar o mercado tradicional

se tornou essencial.

Eu pivotei minha carreira há algum tempo e talvez a minha trajetória possa ajudar você a entender que é possível transformar sua área de atuação. Com um bom projeto, metas definidas, foco e muito trabalho dá para construir uma nova história. Foi nisso que eu foquei quando abri mão de uma carreira no mercado tradicional.

Sou engenheiro civil e desde que me formei sempre empreendi. Fundei empresas como a Finestra, mas durante muito tempo trabalhei no escopo comum da minha profissão.

Até que recebi um convite que me fez repensar a carreira. Meu amigo e empreendedor Henrique Bilbao me chamou para participar do Startup Summit, um projeto do Sebrae/SC que ajuda profissionais a transformarem ideias em negócios. Neste evento passei por uma verdadeira imersão e percebi que eu ainda vivia na época das cavernas. O mundo todo evoluindo, as inovações chegando em todas as frentes e eu ainda atuava da mesma forma.

Dali em diante percebi que dava para fazer diferente e entregar para o mercado em que eu já atuava novas formas de pensar e de fazer.  Por que, afinal, não usar inovações para estreitar o relacionamento das construtoras com seus clientes? Resolver problemas comuns no dia a dia da construção civil, facilitar o controle e o acesso às informações, tornar os processos mais ágeis?

A inquietação me levou a transformar minha carreira. Resolvi pivotar e a mudança foi grande. Não foi fácil, é um caminho que ainda está em construção, mas, tenho certeza, foi extremamente assertivo.

Mas Jean, como foi deixar o mercado tradicional na prática?

Foi através da inquietação gerada no Startup Summit, da conversa com muitas empresas e profissionais da área e da parceria e troca de ideias com amigos empreendedores que encontrei o caminho. O importante é não fechar os olhos, não se acomodar, estar aberto ao novo.

Depois que comecei a entender como a inovação e a tecnologia poderiam mudar a rotina da minha área de atuação, resolvi empreender neste viés. Vendi minha parte na sociedade da Finestra e fundei a FastBuilt.

O desafio: entender de tecnologia

Pivotar minha carreira foi mais do que deixar a comodidade de lá. Eu era muito bom em engenharia, conhecia muito bem o setor, mas entendia muito pouco de tecnologia. Passei por um processo extenso de pesquisa, observando quais soluções já existiam no mercado tradicional.

Me aproximei ainda mais da minha rede de contatos para entender o que faria a diferença para a rotina de quem atua na construção civil. Foi através desse levantamento que cheguei a duas ideias iniciais para desenvolver um projeto de inovação.

Esse olhar me ajudou a filtrar ainda mais o plano do negócio. Foi com o apoio deste profissional, que em 2018 a FastBuilt saiu do papel e começou a ganhar corpo. 

Ter boas pessoas ao seu lado, ouvir o mercado e ajustar sempre as inovações para a realidade do mercado foram os pilares para este processo intenso de mudança.

Hoje a FastBuilt é uma plataforma com diversos serviços que aproxima construtoras e incorporadoras de seus clientes e tem como objetivo agilizar e otimizar este relacionamento. Porque entendemos que a tecnologia não é, por si só uma inovação, mas quando ela é utilizada como um meio de mudar a vida e a rotina das pessoas, se torna inovadora.

Hoje ainda realizo projetos de engenharia, mas meu olhar está cada vez mais voltado para a inovação e para as ferramentas que podem transformar a vida das pessoas. Acredito que é este olhar que faz a diferença. Com ele eu, você e qualquer pessoa pode transformar a própria atuação.

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