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3/10/2019

Quando se pensa em Engenharia Civil no Brasil, é necessário voltar para 1792. Foi em Dezembro daquele ano, que o 2º Conde de Resende, D. José Luís de Castro, fundou no Rio de Janeiro, a Real Academia de Artilharia, Fortificação e Desenho. O objetivo era de que os alunos aprendessem um conjunto de disciplinas militares, mas também, o Artigo 2º do Estatuto, obrigava que fosse ensinado o que se chamava na época de Arquitetura Civil

As aulas eram sobre o corte de pedras e madeiras, orçamento dos edifícios, e tudo o que fazia parte da grade curricular relativo ao conhecimento da Engenharia. Métodos para aplicar nas construções das estradas e calçadas, portos, diques, comportas, pontes. E assim, os estudantes que quisessem seguir a profissão de Engenheiro, ainda deveriam ter boa acuidade visual, sem defeito algum na visão, e ainda ter uma mão firme, sem tremuras para o desenho. 

Sobretudo, o objetivo principal era o de formar o que se chamava de Engenheiros Politécnicos. Pessoas que possuíam múltiplos conhecimentos técnicos para atuar em várias áreas da Engenharia, além de aprender o ensino militar. Então em 1858, o nome da Escola muda para Escola Central, passando assim a diferenciar a Engenharia Civilda Engenharia Militar. Porém, somente em 1874, é que ocorreu a separação definitiva dos cursos, sendo criada a Escola Polytéchnicaque foi a responsável por ministrar o 1º curso voltado somente para a Engenharia Civil no Brasil.